Muito tempo após o fim dos Smiths, Johnny Marr lança em 2013 "The Messenger". Embora não tenha ficado todo esse tempo parado, é o primeiro disco que Johnny assina sozinho e nele conseguimos ver que ele conseguiu condensar muito das suas influências e o que aprendeu em outros projetos.
O ábum começa com "The Right Thing Right", um rock bem agitado e que já dá a tônica para o resto do disco: boas melodias, batidas simples, mas marcantes, riffs empolgantes e músicas agitadas. Em "I Want the Heartbeat", uma das melhores do disco, temos um rock bem cru e direto. "European Me" é a música que mais lembra sua fase dos Smiths, apesar de ter um toque mais moderno, que deve agradar bastante aos fãs da banda.
"The Messenger" tem uma levada bem 'Indie-Brit-Rock' e Johnny Marr consegue misturar tudo o que fez na sua carreira. Temos músicas mais Smiths, algumas mais Modest Mouse, algumas mais The Cribs e por aí vamos. E ele não se intimida com os vocais, e se sai muito bem no teste.
O disco segue com "Upstarts" e "Lockdown", até chegar na faixa título, que é uma das mais calmas, com backing vocals e efeitos que te fazem se lembrar vagamente de produções dos anos 80. Na sequência temos "Generate! Generate!", "Say Demesne" e "Sun and Moon" até chegar em "The Crack Up", que tem grande apelo rádiofonico e é muito divertida. Temos depois "New Town Velocity" e o disco acaba com "Word Starts Attack", que encerra o disco de forma parecida como começou, agitado e empolgante.
"The Messenger" é um belo disco de estréia na carreira solo de Johnny Marr e deve agradar não só a fãs da banda, mas fãs de rock em geral. Assista ao videoclipe da faixa título abaixo:
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