Nesses tempos de internet, a gente nada, às vezes de braçada, às vezes cachorrinho, para não se afogar nesse mar de (des)informação. Há quem diga que o excesso de informação conduz ao palácio da ignorância e da apatia, talvez... Acho que não é o caso de reclamar, nem de dizer que antes era melhor, por que não era. A memória é seletiva. Acho sim que é o caso de se ter método. Estou criando o meu.
No caso da leitura, a internet é imbatível para atualidades e para textos curtos. É só procurar que tem para todos os gostos. Os sites de notícias são legais pela rapidez, mas quando a gente procura o mínimo de profundidade, é melhor mergulhar no mundo dos blogs. Os jornais impressos mantêm algum charme. Por dever de ofício, folheio diariamente a Gazeta do Povo, o Estado do Paraná e a Folha de Londrina, mas são bem fraquinhos. Valem pelos colunistas, pelos cadernos de cultura, pelas charges e para saber qual a ordem de prioridade de certos círculos de poder. Mas é pouco, muito pouco.
Em se falando de livros, continuo sendo consumidor de sebos. De tempos em tempos, compro uma porção de livros e vou consumindo-os no meu ritmo. Acha-se preciosidades nos sebos curitibanos a preços bem razoáveis, então, na maioria das vezes, eu prefiro gastar 50tão e adquirir cinco ou seis livros velhos, do que comprar um livro novo. Afinal, os livros novos um dia serão velhos. Atualmente estou lendo só um, que ganhei: Fontes Murmurantes do Manoel Carlos Karan.
Ouvir... bom, eu sou Dj, então, também por dever de ofício tenho que ouvir muita coisa, nem sempre agradável. Mas o ouvido engana, e assim como o paladar, o gosto a gente tem que cultivar. Como eu discoteco principalmente indie rock e eletro num bar alternativo jovem (Wonka) uma excelente fonte é o In New Music We Trust, (eles confiam eu nem sempre!) que é um coletivo daqui de Curitiba. O trabalho deles é muito legal. No site tem singles, álbuns, eps, clips, remixes e mash ups; tudo com muita informação. Confira:
www.innewmusicwetrust.com.br Além do INMWT, eu pego referências em blogs afins e baixo as coisas por torrent ou em links diretos. É só percorrer esses blogs que os links pipocam.
Além da internet, muita coisa que eu ouço eu cato em sebo, em vinil. Nem é saudosismo ou coisa de colecionador. Faça as contas: há vinis usados de excelente qualidade a partir de R$ 5,00. É claro que as rariddes podem chegar a R$ 200, 300 e até mais, mas aí eu cato o mp3 mesmo. Para mim, o CD morreu.
Por fim, eu assisto séries. Acho o formato perfeito. Vou na louca doira, ou baixo da internet mesmo, e me farto. Eu e a Ju já matamos de testa diversas séries: Arquivo X, Medium, CSI, CSI Miami, CSI NY, Jekyll, Samantha Who, The Big Bang Theory, Mandrake, 9mm São Paulo, O Sistema, My Name is Earl, etc.
Por que falei tudo isso? Por que vou por uma barra aí do lado direito informando o que estou ouvindo, o que estou lendo e o que estou assistindo no momento. Se alguma dica calhar, divirta-se.
Nenhum comentário:
Postar um comentário