terça-feira, 25 de setembro de 2012

Curitiba não tem mar, mas tem bar... até na lua

A atração dos curitibanos pela boemia é propalada e reconhecida, principalmente pelos boêmios, claro. Segundo Paulo Leminski, beber seria uma questão de legítima defesa, mas para ele acabou por abreviar a vida. Seria legítima defesa da vida em si?

Mas bar não é só bebedeira ou autodestruição, é um espaço de socialização e de fuga ao mesmo tempo. Você se junta com uma porção de gente para sair da realidade, ou pelo menos para alcançar um novo ponto de vista sobre as coisas.

Mesmo que isso lhe renda um baita ressaca no dia seguinte, mas aí já é outro dia...

Bom, o Tatára é um figuraça, um lutador, um militante dessa cultura botequeira. Conheci ele e seu bar há uns dez anos, na época ficava nas Mercês. Hoje é no Água Verde. Ele diz que tem bar há 40 anos, não duvido.

Mistura de anfitrião e poeta louco, o coroa manda muito bem na simpatia e na criatividade. Abre espaço nas segundas para música autoral, reunindo um punhado respeitável de artistas amadores.

Dessa segunda autoral nasceu o espetáculo Juntando Gente, que eu filmei e fotografei semana passada no teatro do Portão Cultural. Abaixo o vídeo de Bar na Lua, uma espécie de hino do Tatára. Vida longa ao Bardo!

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