quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Respira Curitiba, não deixe de respirar

Ficar sem respirar pode ser perigoso.

Chegamos ao começo de novembro com um tempo menos frio no horizonte. Há esperança de que possamos ter um fim de ano menos sufocante.

Então vamos respirar.

Pelas ruas, praças e bares que eu frequento, já se sente um novo ar mais leve. As pessoas já se acostumaram a sair pra fumar, ou com preguiça (como eu) vão largando o tabaco.

As pessoas já pararam de falar do vídeo de Oração, mas ainda não esqueceram da Banda Mais Bonita da Cidade, e agora prestam atenção na Ana Larousse, no Leo Fressato, no Troy, no Leprê que podem estar tocando violão por aí, com a Bárbara, o Thadeu e o Octávio...

Neste fim semana, tomara que não chova (ó Curitiba, tanto para oferecer...) vamos estar nas praças para ver e ouvir Almir Sater, Maxixe Machine, Marcelo Jeneci, Jair Rodrigues, Sá e Guarabira, Ultraje a Rigor... e tantos outros músicos, poetas, atores... tanta coisa pra ver, ouvir, sentir e respirar enfim.

Curitiba precisa disso.

Mas tem horas que dá um medo... reflexo condicionado, sabe? Vai que um fiscal fecha a praça por falta de alvará para música ao vivo... Ou a secretaria de meio ambiente vai exigir isolamento acústico?

Vai que rola uma “geral” coletiva daquelas em que os meganhas dão tapas na orelha e te chamam de vagabundo por que tá um boteco sujo (que não é no Batel) ouvindo punk rock...

Vai que...

Mas, não. Não deve acontecer.

A tal da Virada vai incentivar a cultura da paz, o que é bem legal, mas vindo de onde vem, o discurso não cola muito, né?

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