sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Folha de São Paulo mente e desrespeita fatos e pessoas

Participei da visita de Dilma Rousseff a Curitiba na manhã desta quinta-feira, 21/10. Eu e cerca de 3 mil pessoas recebemos calorosamente nossa candidata a presidente no calçadão da Rua XV de Novembro. Tirando a confusão natural que a vontade de estar perto dela causou, tudo foi só alegria.

Dilma chegou às 11 da manhã, e a multidão a saudava e aplaudia. No meio do percurso, alguém, provavelmente um pré-adolescente ou um tucanóide raivoso, jogou dois ou três balões com água do alto de um prédio. Os balões caíram perto do carro em que Dilma estava, mas não acertaram ninguém e não causaram problemas.

A multidão vaiou o vândalo (ou vândala), mas em segundos voltaram as palavras de saudação e apoio à Dilma. Não foi nada de mais. O fato passaria despercebido se o panfleto tucano dito jornal Folha de São Paulo não distorcesse completamente o evento com a seguinte manchete: Dilma é vaiada e enfrenta hostilidade no Paraná. 

Depois do ato, fui postar as fotos que tirei e consultar a repercussão do ato e me deparei com essa manchete e com a indignação que ela já causava no twitter, facebook, e nos blogs progressistas. A indignação me contagiou. Pensei em todas as pessoas que estavam sendo enganadas naquele momento. Como um jornal transforma um ato alegre e contagiante numa lamentável ocasião?

Infelizmente, não se trata de um fato isolado. Há tempos que os grandes órgãos de imprensa atuam como um partido de direita, tentando de todas as formas desalojar Lula e as forças progressistas do Governo Federal. Em 2006, uma intensa campanha de difamação e denúncias vazias tentou sem sucesso derrotar Lula e levar o PSDB de volta ao Governo. Tentativas semelhantes de manipulação ocorreram diversas vezes ao longo da nossa história.

Acontece que não é tão fácil manipular a opinião dos brasileiros. As mentiras não se sustentam por muito tempo e a imprensa golpista vai caindo no descrédito. Jornalões como A Folha, Estadão e o Globo vêm diminuindo sua tiragem. Os demais integrantes do PIG (Partido da Imprensa Golpista) são vistos com muita desconfiança pelo povo. Aliás, em 2006, depois das eleições, alguns porta-vozes do conservadorismo direitista davam a entender de que o povo estava errado. Talvez quisessem trocar de povo, pois esse não mais lhes serve.

Fico triste com a canalhice travestida de jornalismo. Fico triste com esse monte de mentiras. Mas vejo um país se colocando de pé, de cabeça erguida, e não mais de joelhos como querem esses mentirosos vendilhões. E não será esse turbilhão de mentiras e baixarias que vai mudar o desejo de povo brasileiro de se por de pé, de cabeça erguida, agora e no futuro.

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