sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Uma visão da modernidade nas cidades, por Joel Benin

Amigo e camarada há mais de 20 anos, o Joel está se afirmando como um bom historiador, habilidade acrescentada à excelente liderança e articulação política. Dá-lhe Benin:

MODERNIDADE – MUNDO URBANO


*Joel Benin

Tentando compreender a evolução do mundo urbano, podemos identificar, na leitura de alguns autores, dos séculos XIX e XX, quando estes autores percebem que para alguns o modernismo poder ser algo relacionado a aspectos do espírito e mantém relação direta com o mundo intelectual e artístico ou fala-se em modernização que, para muitos, é a capacidade do homem de desenvolver a sociedade do ponto de vista material, econômico e político. Para Baudelaire, por exemplo, era necessário que o homem tivesse a capacidade de captar a aparência e o sentimento de sua própria era.

A cidade moderna e suas ruas apresentavam novos desafios, misturando novidades, incertezas e um certo movimento caótico mas, ao mesmo tempo, a cidade moderna, como mostra Baudelaire, desencadeia novas formas de liberdade criando oportunidades de novas experiências, possíveis de serem vividas pelas novas massas urbanas.

Para Clóvis Gruner e Luiz Carlos Cereza , no texto “As tramas da ficção”, a experiência da modernidade está diretamente relacionada com a vida urbana. Sobre isso afirmam:

A experiência da modernidade é essencialmente urbana. Razão pela qual a cidade constitui-se, principalmente ao longo do século XIX, paisagem privilegiada da vida moderna. Cenário de experiências, palco de inflexões, a cidade do século XIX seria o espaço por excelência da realização da utopia moderna: ela representa, a um só tempo, a possibilidade de desnaturalização e de fabricação de vida.(GRUNER; CEREZA In GRUNER; DENIPOTI, 2008, p. 149)

Para ler a íntegra do arquivo, clique aqui – Modernidade.

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