“Quem me vê sempre parado, distante, garante que eu não sei sambar...” e não sei mesmo!
De uns anos pra cá vivemos no começo do ano uma certa tensão pré-carnaval em Curitiba. Algo da angústia pelo fim dos dias mais festivos e preguiçosos do ano. Algo fruto de Garibaldis e Sacis mesmo, sei lá. Sacumé: Largo da Ordem, feirinha, samba, sal grosso, brasileirinho, tubas, Plá, schwartzwald, artesanato, cerveja morna, enfim...
Nunca gostei de Carnaval, descobri feito turista que é bom... mas assim, dedinho pra cima e é isso. Esse ano vou pra Antonina tentar fazer uma imersão nesse universo carnavalesco, que, durante a maior parte de minha vida resumiu-se a uma programação chata na televisão. Vamos ver...
Mas não foi por isso que resolvi escrever. Tem uma historinha dessas de msn... Seguinte:
No início dos anos 90 a UJS de Curitiba queria montar um bloco de Carnaval e ir pra rua, pra Antonina, pra onde fosse. Escolheram o nome “Meninos do Araguaia” (nunca duvide da simbologia de um jovem revolucionário, para o bem ou para o mal). Mas o nome foi vetado. Era muito estreito.
Ah, estreito era, claro, mas mais estreito foi o veto.
Hoje damos gargalhadas dessas coisas, amanhã vamos rir das besteiras que fazemos hoje. Talvez seja esse o espírito do carnaval. Se não for assim vira espírito de porco.
Bom, a tensão vai acabar em ressaca e a gente vai se acabar de um jeito ou de outro. Teremos que encarar 2010 de frente um dia... A nossa quarta-feira de cinzas é o fim da ilusão. É nosso ano novo real.
Vem ni mim 2010, mas deixa eu passar o carnaval primeiro, tá!?
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